quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Nas telas #6: Chuck. Segunda temporada.

Em dezembro eu falei sobre como comecei a assistir a série Chuck, então hoje vou falar um pouco sobre a segunda temporada dela. :D


Depois de abrir um e-mail bem estranho, Chuck passou a ter um computador na cabeça. Este computador contém todos os segredos e informações da CIA e da NSA, fazendo com que Chuck seja uma grande arma do governo, mas também colocando-o em constante perigo.
Sarah e Casey são seus guardiões e possuem a missão de mantê-lo vivo e transformá-lo em um grande espião. Só que o nerd encontra diversas dificuldades neste caminho, afinal só está acostumado com ação no vídeo game e ainda precisa manter sua vida de espião em segredo do amigo Morgan, da irmã Ellie e o cunhado Devon...




Sabe aquela série que fica melhor a cada episódio? Chuck é uma delas, mas sua melhora também é bem significativa quando o assunto é a temporada. A primeira foi boa, muito boa. A segunda, no entanto... Fez a primeira parecer coisa de amador. Simplesmente me apaixonei ainda mais por cada um dos episódios e, principalmente, por seus personagens. Chuck, Sarah, Casey, Ellie, Devon, Morgan... São figuras incríveis, ímpares e cheias de complicações que só fazem a série crescer.





Chuck, nesta segunda temporada, deixa de ser perdido em sua própria vida e passa a se meter nas maiores enrascadas enquanto tenta, de todas as formas, encontrar uma forma de retirar o Intersetorial da sua cabeça. Sua intenção é ter sua vida normal de volta, sem ser um talento do governo que precisa de guardiões vinte e quatro horas por dia e, principalmente, ter um relacionamento de verdade com Sarah, que também está mais ativa e determinada. Ela também tem interesse, é claro, em fazer Chuck ter sua vida de volta. Os dois lutam por isso juntos.




E por mais que eu me dobre de rir com as inúmeras trapalhadas e gracinhas de Chuck, não consigo esquecer o melhor personagem da série: Casey.
O guardião mais turrão, teimoso e insensível do mundo conseguiu me conquistar com seu jeito de todo poderoso. Ele é sarcástico ao extremo, irônico até nas horas mais impróprias e nada emocional, mas contribui para as melhores cenas e, sempre que abre a boca, me faz dar risada com suas tiradas únicas. Ele também tem um jeito todo duro de se sentir grato e luta para manter Chuck vivo. Casey também é responsável por, basicamente, chegar e resolver as situações. Enquanto muitos estão pensando, planejando, supondo ou conversando, ele aparece cheio das armas, atira em meio mundo e depois dá aquela olhada de “seus incompetentes” para os que só se mexeram depois que ele chegou.


No entanto, por mais que todos os personagens sejam lindos, o que mais me surpreendeu nesta temporada foi o enredo, que na verdade está mais para montanha-russa maluca. São muitas e muitas reviravoltas: Chuck tentando tirar o Intersetorial da cabeça, o casamento de Ellie e Devon se aproximando, uma pessoa do passado do Chuck aparecendo novamente, o relacionamento dele com a Sarah se tornando cada vez mais óbvio, o disfarce de Chuck gradativamente se desfazendo, a Compre Mais passando por várias mudanças, Sarah, Casey e Chuck precisando fazer alianças perigosas... E muitas mentiras envolvidas. Cada episódio apresenta vários desses conflitos e ao mesmo tempo que parece dar – ou se aproximar das – soluções, algo faz com que outra coisa se complique, não te deixando tempo para respirar aliviada.





Outro detalhe super importante é que existem vários episódios focados em personagens específicos e com isso conhecemos o passado de cada um, aprofundando o quanto conhecemos deles. Episódios inteiros focados na Sarah! E no Jeff. E no passado de Chuck, muita coisa importante e interessante de seu passado. Confesso que um detalhe ou outro eu conseguia imaginar, porém boa parte do que aconteceu sequer passava pela minha cabeça. Foi uma avalanche de informações e me vi soterrada em pouco tempo.






Ao se aproximar do final da temporada, os episódios vão ganhando um ritmo ainda mais frenético e os quatro últimos me deixaram desesperada. O enredo mudou drasticamente – uma ótima mudança, na verdade – e isso criou novos riscos e ainda mais confusões. Cada ep termina de forma abrupta, deixando inúmeras perguntas e um gancho inacreditável para o próximo. Assisti a todos com muita animação, vontade e curiosidade, mas quando foi chegando perto do final a coisa ficou ainda pior e tive que realmente maratonar a série. Isso, no entanto, me deixou com um pouco de medo de iniciar a terceira temporada, pois estou esperando demais dela para manter a qualidade.


Não encontrei um trailer oficial para esta segunda temporada, mas achei um vídeo que mostra um pouco (bem pouco, na verdade) das melhores cenas de cada episódio e fez meu coração bater mais rápido.