segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

CCXP 2015: Quinta - 03/12.

Olá pessoas lindas do meu coração!
Eis-me aqui novamente, me desculpando pelo sumiço repentino. Tive conjuntivite, problemas no pulso, problemas no estômago e recentemente estou com torcicolo. É, não está sendo uma época muito fácil. Mas estou por aqui e desta vez decidi falar sobre a #CCXP2015, que aconteceu no começo do mês. :p
Na página do blog no Instagram e no Facebook dá para perceber que eu tentei manter vocês atualizados quase ao vivo, mas depois de um tempo o celular não tinha mais sinal e nem bateria, então meu plano foi por água abaixo. :(




Para quem não sabe, a CCXP é um mega evento de cultura pop/geek. É a edição brasileira da Comic Con, acontecimento comum em diversos lugares do mundo. No Brasil, está ainda em sua segunda edição, sendo que foi criada ano passado - e eu não fui -, mas tem uma organização brilhante e me proporcionou alguns dos melhores dias da minha vida. Totalmente épico e inesquecível.

O evento aconteceu entre os dias 3 e 6 de dezembro, em SP. Estive presente nos dias 3 e 4 como imprensa, por isso vou falar um pouco sobre eles por aqui. Gostaria muito de ter ido todos os dias, mas não foi possível por diversos motivos, entre eles o financeiro e o físico - sim, eu fiquei andando igual doida por lá e cheguei em casa quase morta. #IgualNaBienal

Como o blog foi credenciado como imprensa - yes! - e eu tenho as melhores chefes do mundo (que me deixaram abonar o dia), cheguei no pavilhão por volta das 9:30hrs para pegar minha credencial. Como era de se esperar, tinha fila. Eu só não imaginava que ela seria tão rápida. Antes das 10 eu já estava com a credencial no pescoço e me encaminhando para a coletiva de imprensa, pois o evento só teria início meio-dia, quando fosse aberto ao público.

Fui diretamente para o Auditório Cinemark, onde seria realizada a coletiva de imprensa com os organizadores da CCXP e fiquei de queixo caído com a estrutura daquele auditório. Um lugar gigante, com mais de 2.000 poltronas, três telões, ótima acústica e até mesmo aquelas "lanchonetes" típicas da rede Cinemark. Lá você podia comprar até alguns itens especiais, como óculos 3D do Doctor Who e algumas versões inspiradas em Star Wars. Estava tudo lindo? Sim!

Na coletiva estavam presentes o pessoal do grupo Omelete (Érico Borgo, Marcelo Forlani, Otávio Juliato, Pierre Mantovani e Renato Fabri), do Chiaroscuro Studios (Ivan Costa) e da Piziitoys e Iron Studios (Renan Pizzi). Exibiram um vídeo chamado "Somos Todos Geeks", onde se "explicava" o geek, desmitificando aquela ideia boba de que são nerds antissociais, que não namoram, são esquisitos e ficam trancados no quarto o dia todo. Ser geek é ser fã, sentir, se importar, saber... Ou seja, realmente somos todos Geeks.

Comentaram sobre como surgiu a ideia do evento: algo como "Não tem Comic Con no Brasil, mas devia ter. Como ninguém faz, vamos lá.", sobre trabalhar com o que se é fã "Sim, tem horas que tem que separar o lado fã do profissional", as expectativas de público "120 mil", sobre o evento brasileiro ser igual ou diferente dos demais pelo mundo "É diferente, tem o DNA do Geek brasileiro, aquele que constrói e reconstrói as coisas todo ano - como o carnaval - e não reutiliza estandes de um ano para o outro, como acontece em outros lugares. A CCXP quer provocar".

Quando a coletiva acabou, fomos liberados para andar pelos estandes. Já era quase meio-dia, então praticamente entramos no evento junto com todo o público. E foi muito emocionante. Os estandes eram lindos, todos trabalhados nas nerdices, cheios de actions figures lindas, muitos personagens de séries/filmes/quadrinhos/animes em tamanho real e todos os atendentes estavam animados e me trataram super bem.

Andando pelos corredores, encontrei o Marco Luque (e tirei foto!), descobri que o ator Felipe Folgosi tem uma HQ publicada - se chama Aurora e parece muito boa - e fiquei apaixonada por todos os bonequinhos de Cavaleiros do Zodíaco que encontrei. Queria poder trazer todos para casa, mas o bolso não deixou, então apenas admirei e sonhei. Mas consegui uma foto com o Alvin e os Esquilos e isso já me deixou mega feliz!

Os estandes estavam cheios de atividades interessantes e fui uma criança muito feliz na piscina de bolinhas do estande da Disney-Pixar. Em uma ação promocional do filme Procurando Dori - sobre a personagem de Procurando Nemo - existia uma enorme piscina de bolinhas onde você devia procurar uma bolinha com o nome da Dori. Se encontrasse, ganhava um par de ingressos para o filme. Não encontrei e não ganhei, mas me diverti horrores! Uma das melhores atividades. E na quinta nem tinha muita fila. :D

Depois de andar bastante, fui para a fila do Auditório Cinemark e esperei dar a hora do painel Reza a lenda, filme nacional estrelado por Cauã Reymond e Sophie Charlotte. O próprio Cauã deu uma passadinha rápida - e divertida - por lá, mas o que me conquistou no painel mesmo foi ver o diretor Homero Olivetto e o outro moço (que eu infelizmente não lembro o nome, mas sei que é um dos responsáveis pelos efeitos especiais do filme) falando sobre o processo de edição. Eles passaram o trailer e também algumas cenas do longa, que só chega ao cinemas no começo do ano que vem.

Quando o painel terminou, saí correndo e fui para o auditório Ultra, onde teria painel com o Steve Cardenas - o Power Ranger Vermellho! - e acabei entrando antes do horário e peguei alguns minutos do painel anterior, o de Star Wars, com o Chris Taylor. Fiquei nos fundos do auditório e foi muito bom, pois aproveitei o tempo para aprender a mexer no aparelho de tradução simultânea. :P Como a maioria dos artistas que participariam de painéis naquele auditório eram estrangeiros, a organização disponibilizou pequenos aparelhos com fones de ouvido que transmitiam a tradução simultânea do que estava sendo dito. Teve gente que sequer pegou o aparelho, mas como meu inglês é muito ruim, fiquei alguns minutos tentando encontrar o volume certo e o melhor jeito de deixar o fio. Felizmente consegui me entender com o aparelho antes de acabar o painel.

Quando Chris Taylor se retirou do auditório, muita gente foi embora também. Aproveitei a oportunidade e me mudei para um lugar na primeira fila. Assim que o Steve apareceu, pensei que fosse infartar. Eu estava tão pertinho dele... Muito perto mesmo! Fiquei momentaneamente desorientada de tanta emoção.

Ele conversou, brincou, lembrou da época das filmagens, falou sobre ter feito o teste para o papel com mais de 4 mil pessoas e ser escolhido mesmo sem saber atuar. Foi incrível! Ele até chamou um fã para lutar com ele!!! Um exemplo de simpatia e bom humor, aquele certamente foi o melhor momento de todo o dia.

Ao final ele fez uma selfie coletiva e também gravou um vídeo que depois foi postado em sua página oficial. E, pasmem, eu apareço neste vídeo. Sou pequena, então não é muito fácil me achar, mas eu estou lá sim. Uma semana depois e eu continuo indo no meu facebook só para assistir novamente. Vejam aqui.

Ao sair do auditório eu estava tão feliz que não achei que qualquer outra coisa ou pessoa que eu encontrasse por lá fosse chegar perto da sensação boa ao lado do Steve Cardenas, então voltei para casa. Ainda estava cedo, apenas 18:00hrs, mas foi muito bom, pois fiz a viagem inteira - e olhem que ela é bem longa - com um sorriso no rosto e me sentindo nas nuvens. Totalmente indescritível!

Coloquei algumas fotos dos três dias lá no meu facebook, mas fiz um vídeo de todos os momentos da quinta-feira.


PS: Estava cheio de cosplayers, mas não tirei muitas fotos por estar sozinha. Não achei interessante tirar selfie com, por exemplo, os cavaleiros de ouro...hahaha