quinta-feira, 4 de junho de 2015

Nas telas #1: Amizade colorida.

Não sou, nem de longe, uma especialista em cinema/filmes. Porém isso não me impede de dar pitacos aqui e ali sobre essas produções que tanto me arrastam para os cinemas.
Por isso finalmente apareci com esta coluna nova, onde vamos falar sobre o que andamos assistindo.
Assim como acontece com as resenhas dos livros aqui no blog, não é nada profissional nem técnico, apenas comentários e nossas impressões sobre o que lemos/assistimos.
Não vou focar em adaptações literárias (embora elas com certeza apareçam por aqui) nem em estreias (embora elas também possam marcar presença aqui vez ou outra), é só para dar uma "diversificada" no conteúdo geral do blog e desabafar sobre meus sentimentos sobre os filmes, assim como faço com os livros.
Vamos ver o que eu consegui fazer? Escolhi um dos meus filmes favoritos para estrear a coluna.


Lançado em 2011, classificado para maiores de 14 anos e dirigido por Will Gluck, Amizade colorida vem contar a história de uma recrutadora de talentos chamada Jamie (Mila Kunis), que ao buscar um funcionário para uma grande empresa, encontra Dylan (Justin Timberlake) e o convence a se mudar de Los Angeles para Nova York para aceitar o emprego.
Quando Dylan se fixa na cidade, Jamie o ajuda a descobrir as "maravilhas" de NY e, neste processo, os dois acabam se tornando amigos e como bons amigos, não demoram para conversar sobre relacionamentos, descobrindo que os dois possuem grandes problemas emocionais.
Mas ambos sentem falta de sexo, por isso acabam chegando em um acordo: sexo pode ser como jogar tênis, apenas uma atividade física, prática e sem envolvimento e que, ao acabar, não interfere na amizade.
E sera que este jogo não vai se tornar algo mais? Vai cobrar um pouco mais de sentimento e envolvimento de ambas as partes? E o mais importante é: será que algum dos dois está disposto a assumir seus sentimentos?


Dica: Clique nas imagens para elas ficarem maior.


Preciso começar dizendo que além de ter um elenco lindo, o filme já começa ao som de Bruno Mars (Runaway Baby), deixando tudo mais vibrante e se transformando em uma daquelas histórias que te conquistam logo nos primeiros minutos. Sério, fiquei muito animada quando os protagonistas fizeram suas primeiras aparições, deixando bem claro como possuem problemas de relacionamento. Nos primeiros momentos, os dois perdem seus respectivos pares e decidem viver sozinhos de agora em diante, apenas aproveitando a vida. Todo mundo que já levou um pé na bunda alguma vez já pensou isso, não é? Foi o que me fez sentir certa conexão com os dois.



E daí em diante fui sendo conquistada cada vez mais, principalmente por conta do vínculo que vai se formando entre Dylan e Jamie, mesmo que a história dos dois seja um clichê sem fim e que o final seja óbvio para todo mundo antes mesmo de começar a assistir. Mas o que eu sempre digo nesses casos? O importante não é como tudo vai terminar e sim como vai chegar naquele ponto. O interessante é ver a história se desenvolver, os acontecimentos se interligarem, os personagens crescerem, se entenderem com seus próprios fantasmas e encararem seus problemas emocionais (coisa que os atores conseguiram passar de modo adorável).



Não entendo muito de imagem, fotografia, trilha sonora e coisas assim, mas amei todos os cenários, a forma como algumas vezes a câmera se abre, nos proporcionando uma visão panorâmica, e depois foca nos rostos dos atores nas cenas pertinentes. Isso acabou por ajudar a me emocionar, porque sim, quando os créditos finais apareceram eu estava em lágrimas. Não que a história seja triste, mas sim porque achei tudo muito fofo, com cenas bem equilibradas entre o hot e o cômico e um pano de fundo para lá de emocionante. Este é um dos filmes que mais gosto e seria eternamente feliz se tivesse um livro dele (#ficaadica). :p




PS: A cena Hollywood-Dylan-Helicóptero é impagável, assim como o (lindíssimo) flash mob. :D



* As imagens usadas no post são do site Adoro Cinema.