quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Escola: O rebelde está de volta.

Estou muito brava com a minha faculdade. Não tenho tempo de ler! Argh, que raiva.
Assim que o período de provas passar vou me atirar de volta aos meus livros e colocar as leituras em ordem, prometo, gente!

Rafa sobreviveu ao sexto ano e chegou ao sétimo.
E agora entendeu que o ano anterior foi apenas uma preparação para o que ele enfrentaria no ano seguinte, ou seja, o sexto ano foi uma brincadeirinha se comparado ao sétimo.
Mas isso não é um problema, afinal, assim como da outra vez, Rafa tem um plano. Ou melhor, uma missão. Infinitamente melhor do que a primeira.
Agora ele precisa dar a partida na "Missão Viver a Vida", onde ele tem que fazer uma coisa diferente todos os dias e seria bem mais simples se ainda estivesse morando na mesma casa, estudando na mesma escola e tendo os mesmos problemas bobos, porém ele mudou de cidade, foi parar em uma escola completamente diferente do que imaginava e descobriu que não sabe muitas coisas sobre ele mesmo e sua família, claro que ele vai tentar resolver isso.
E como tudo o que Rafa faz parece dar errado, é obvio que muitas confusões estão por vir neste segundo pior ano da vida dele!


Assim que terminei de ler este livro, um amigo me perguntou o que eu tinha achado da leitura e quando disse que gostei muito, ele disse que o livro parecia bobo, e na hora respondi apenas "Bobo, não. Infantil", mas esta questão acabou ficando na minha cabeça e achei legal começar essa resenha dizendo isso, que este livro (assim como outros infantis que eu li ou não) não é bobo, é apenas para um publico mais novo. O que não quer dizer que quem já tem mais de 10/11 anos não vai gostar desta leitura, pois eu já tenho 18 e não perco a oportunidade de sair por aí com um livro do gênero. Adoro essas histórias mais simples e engraçadas, são ótimas para curar ressacas literárias, nos devolver ao mundo escolar e arrancar boas risadas.

Óbvio que o Rafa fez isso comigo de novo! Eu adoro este garotinho e suas trapalhadas, principalmente por, na maioria das vezes, ele não estar realmente querendo aprontar, mas acabar fazendo algo que com certeza é uma travessura. Ele tem uma imaginação muito fértil e transforma até mesmo coisas bobas em acontecimentos interessantes e diferentes e esse apego aos detalhes realmente me conquista. Outro detalhe que merece uma atenção especial é a ilustração. Os desenhos são inteligentes, divertidos e característicos. Dão uma graça muito maior para a história e fazem o livro ser lindo de ver!

Como disse anteriormente, a história é simples e não possui grandes dramas, porém isso não quer dizer que ela seja sem graça, afinal o protagonista tem o dom de se meter em problemas e isso movimenta a narrativa. Só estou avisando para que se tiverem a oportunidade de ler, não esperem uma história absurdamente elaborada, pois não é assim. E, falando nisso, queria uma descrição maior no final do livro, apesar de ter gostado de como ele terminou.

Enfim, gostei muito deste segundo pior ano da vida de Rafa (é maldade falar isso?hahaha), quero logo saber de um terceiro livro com ele, pois já estou com saudade desse garotinho travesso e acho que para quem gosta do gênero, este é um livro que vai agradar bastante!

Não entendo como isso sempre acontece comigo. Nunca fui muito bom em ser bonzinho, se é que você me entende, mas às vezes parece que todos os problemas do mundo são feitos de metal e que eu sou um imã ambulante gigante. (Pág 101).


Editora: Arqueiro.
História: 4/5.
Narrativa: 5/5.