terça-feira, 21 de maio de 2013

Simplesmente Ana.

Desculpem meu sumiço, gente! Fiquei sem internet e não consegui atualizar o blog. Domingo era para ter saído um "Li até a página 100..." super fofo, mas não consegui publicar, então vai ter que ficar para a próxima.
Por enquanto, vamos de resenha nova?!

Ana tem 20 anos, está cursando Direito e nunca conheceu o pai. Quando pequena este fato a incomodava, mas depois de crescer, aceitou que não conheceria o pai e esqueceu o assunto.
E este foi um dos motivos de ter ficado chocada quando, do nada, aparece um homem lhe dizendo que é seu pai.
No entanto, este não foi o único motivo de seu choque. Na verdade, Andrej, o cara que afirma ser seu pai, é, na verdade, o rei de um pequeno país chamado Krósvia, no sudeste da Europa, o que consequentemente a torna uma princesa.
Isso é um verdadeiro conto de fadas e Ana sabe disso, mas nessas histórias a princesa sempre tem um "felizes para sempre" que para ela não parece estar acontecendo.
Convencida pelo pai a passar um tempo em Krósvia com ele, Ana conhece um ser de olhos verdes, totalmente lindo, irritante e que aparenta detestá-la, chamado Alex e é o responsável por apresentar o país a ela. Isso não é muito bom, afinal os dois não se suportam! Ou será que é só uma questão de tempo para que este sentimento possa mudar?
E outro detalhe importante: sua mãe, seus avós e amigos estão todos no Brasil e Ana agora terá que descobrir onde exatamente é seu lugar...



Uma das graças de um livro nacional é que a possibilidade de se identificar com a protagonista é ainda maior, porém eu vivo me desencontrando com elas e acabo me identificando mais com as protagonistas estrangeiras, então imaginem minha felicidade ao descobrir que sou muito, muito mesmo, parecida com a Ana! Claro que não sou uma princesa, mas nossas formas de pensar são quase idênticas, o jeitinho maluco dela e... Não sei, eu simplesmente me identifiquei muito com ela. Ela é divertida, expressiva, teimosa e complicada, não tem como não rir de suas palhaçadas, birras e gracinhas.

Quando ela está junto com o Alex então, meu Deus! É muito bom ver como ele consegue ser irritante e tirá-la do sério, mesmo que ela se esforce para manter a compostura e até mesmo a maturidade. E sim, o Alex é basicamente um príncipe encantado. Ele é teimoso, inteligente e complicado, mas sabe ser fofo quando quer. Os dois juntos me fizeram acreditar que este livro é realmente um conto de fadas. Não só por ter rei, princesa, reino, castelo e essas coisas, mas por ter também uma história bonita, envolvente e leve, quase um filme de Sessão da tarde, com "megeras" querendo atrapalhar a bela história da princesa.

E como eu geralmente faço com os filmes da Sessão da tarde, eu queria contar tudo, mas não posso, então tenho que me contentar em dizer que é um livro extremamente fofo e engraçado. Passei o tempo todo com um sorriso no rosto, acompanhando as trapalhadas da Ana e o modo diferenciado que ela tem de lidar com as coisas, cheia de dar apelidos e pensar maluquices. É lindo o modo que ela pensa: "Não, não quero fazer isso" e fala: "Tudo bem". Não é como se ela estivesse sendo uma outra pessoa ou interpretando um papel, é simples, espontâneo e mesmo que ela faça aquilo que ela não queria fazer, ela consegue deixar claro que não era do seu agrado, do jeitinho dela, é claro.

Quase perto do final, eu fiquei um pouco brava com ela por um tempo, mas depois passou e eu fiquei radiante com as duas últimas páginas, então posso dizer que recomendo ele para todo mundo, principalmente para quem gosta de livros leves para distrair a mente em alguma tarde gostosa.
Procurei não dar atenção ao encontro de nossas mãos, unidas pelo único propósito de me guiar até onde Alexander pretendia me levar. Mas que aquele contato inesperado mexeu com meus nervos, ah, mexeu. Afinal, sou mulher, sou humana e tenho hormônios. Ninguém em meu lugar ficaria indiferente àquele modelo de testosterona, tão másculo, tão charmoso e lindo. Ele podia ser o cara mais irritante do mundo, mas ainda assim sabia ser gostoso. (Pág 65).

Editora: Novo Conceito.
História: 5/5.
Narrativa: 5/5.