domingo, 10 de março de 2013

Quem escreveu as ilusões #5

Gente, mais uma entrevista pra vocês... Vamos lá?




Quando você descobriu que queria ser advogado?
Quando eu comecei a fazer audiência e a atuar de maneira prática nos casos.
Antes, eu não tinha certeza, mas depois comecei a gostar cada vez mais da advocacia. É uma profissão difícil, mas bastante apaixonante.
O que o levou a escrever sobre um tema tão polêmico?

Eu quis escrever sobre o mais fundamental dos direitos: o direito à vida. Envolver este tema em um thriller jurídico foi algo gratificante e que achei ser possível.Além do mais, as pessoas não sabem do fato de que o aborto é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil. Falar sobre ele em um thriller torna o tema muito mais interessante.Além disto, fica a dúvida: será que o médico do livro deve ser inocentado ou acusado?
Com qual dos seus personagens você se identifica mais?
Teo. É o mais divertido e imprevisível, além de participar de muito aventura no livro, fora do Tribunal. Quem sabe não haverá uma continuação, desta vez com ele sendo o advogado?

Quando estava escrevendo o livro, tinha uma rotina para isso? Horário certo, local certo ou coisa assim?
Sim, normalmente escrevia à noite, após meu trabalho como advogado. No sofá, bebendo alguma coisa, e sem televisão, internet ou telefone.

Sua família apoiou sua decisão de publicar o livro? 
Claro. Meus pais sempre gostaram muito de ler e ficaram muito felizes com a publicação. Meu pai agora também é escritor, está publicando um livro de ficção chamado “O Eterno Barnes”.
Tem planos de publicar outros livros? Projetos novos?

Com certeza. Podem esperar um segundo thriller jurídico chegando por aí. Quero ser conhecido com um autor desta área, e meu segundo livro será ainda melhor.
Em sua opinião, o que precisa ser feito para que os autores nacionais possam ser mais reconhecidos?

Aprender a vender mais. Isto já está mudando, mas os americanos ainda nos dão aulas de marketing. Aqui escritor, principalmente de ficção, não vende tanto quanto poderia. Além disto, parece ser pecado ganhar com literatura. Achamos normal um cantor sertanejo ou um jogador de futebol ganhar milhões, mas nos espantamos quando um escritor começa a viver de sua profissão (algo raro).
Espaço para falar um pouco sobre você...
Um apaixonado por advocacia e viagens. Pretendo escrever um segundo livro ainda melhor e colocar o Direito na vida das pessoas, tornando-o mais acessível. Essa é minha missão como escritor.

Gente, o que vocês acharam? Eu adorei as respostas do Jean, principalmente sobre o personagem que ele mais se identifica, que é o Teo suspira e agora estou muito, muito curiosa mesmo sobre a possibilidade de ter um livro com ele no papel principal! Quem leu minha resenha sabe que eu adorei ele, então imaginem minha felicidade! ♥