sábado, 6 de outubro de 2012

Cinquenta tons de cinza.

Consegui um tempinho para aparecer aqui de novo!


Anna Steele é uma jovem inocente que está se formando em Literatura e mora com a amiga Kate.
E justamente por conta de sua amiga, que fica doente no dia de fazer uma importante entrevista, e acaba mandando Anna em seu lugar, ela conhece o poderoso empresário Christian Grey.
Ele é atraente, controlador, misterioso, bonito, instável e tudo o mais que ela sequer imaginava poder existir.
A atração que Anna sente é inusitada, incrível e avassaladora...
E surpreendentemente, Christian também se sente atraído por ela.
Mas de uma forma diferente.
Ele precisa estar sempre no controle, mandando e desmandando em tudo.
E agora chegou a hora de Anna escolher se quer ou não ser controlada por ele. Participar ou não de suas brincadeiras, seus jogos, suas encenações. Descobrir ou não seus segredos obscuros.

Este livro está dando o que falar, muitos amam, outros odeiam, e eu estou no meio termo (mas pendendo para o lado do "odeio"). Logo de cara, fiquei fula da vida por encontrar coisas muito parecidas com Crepúsculo (não é algo que você vê na primeira página, mas como já li a Saga 4 vezes, sei falas, cenas e características de cor e salteado então foi bem simples encontrar essas coincidências), e só continuei a leitura porque algumas amigas tinham amado o livro.


Aos poucos, a história foi se desprendendo de Crepúsculo (apesar de eu ainda chamar o livro de "Crepúsculo em versão adulta"), e eu fui até me envolvendo... Mas ai chegou o Christian. Sério, todo mundo se apaixonou por esse homem, e eu simplesmente quero passar bem longe de qualquer um que seja meramente parecido com ele. O achei um personagem instável, violento e extremamente doentio... Tudo bem que ele tens seus surtos de "bom moço", mas ainda assim, não gostei dele. (Me falaram que ele muda durante os livros, e estou realmente esperando que melhore no segundo, apesar de ter melhorado um pouquinho durante o primeiro mesmo).

E eu quase gostei da Anna. Quer dizer, em muitos momentos eu queria entrar no livro, socar ela na parede e gritar: "Acorda, menina!", mas ainda assim, gostei um pouco (bem pouco) da inocência,  paciência e de alguns surtos divertidos como quando ela falava de sua "Deusa interior" (seu lado mais sensual) e seu "Inconsciente" (a parte racional), de uma forma muito engraçada e gostei das passagens que retratavam essas suas duas facetas.

E sobre o lado sensual... Bom, realmente é um livro pesado, explicito, e até com um vocabulário bem chulo em alguns momentos. Mas não me incomodei com a questão de ser um livro de conteúdo adulto (porque minha mãe me autorizou a ler) e indico o livro para quem quiser uma leitura erótica, ou uma história conflituosa, mas não é como se fosse perfeito (longe disso) e me deixasse esperando ansiosamente pelo segundo, o que não aconteceu. Sim, já providenciei o segundo livro (ganhei do meu primo, na verdade), mas não foi por um surto, e sim por que me falaram que quando eu terminasse, iria ficar desesperada por ele, então já me "armei", mas quando finalmente terminei, fiquei com um ponto de interrogação no rosto, pois se a história acabasse ali mesmo, no final do primeiro livro, estaria tudo ótimo.
As vezes me pergunto se há algo errado comigo. Talvez eu tenha passado muito tempo na companhia dos meus heróis literários românticos e, consequentemente, tenha ideias e expectativas elevados demais. Mas, na verdade, ninguém nunca me fez sentir assim. (Pág 24).
Título: Cinquenta tons de cinza.
Autora: E L James.
Editora: Intrínseca.
História: 1/5.
Narrativa: 3/5.