sábado, 27 de outubro de 2012

Cabeça de vento.

Mais uma resenha, resultado das minhas leituras, enquanto estava sem computador...hehe



Emerson Watts tem nome de menino, mas é uma menina... Que não anda toda enfeitada, não usa maquiagem e faz parte dos “excluídos” do colégio. Mas isso não a incomoda nem um pouco, pois em sua concepção, sua escola está cheia de “mortos vivos”, pessoas sem personalidades. Somente ela e Christopher, seu eterno melhor amigo e paixão secreta, são normais e viciados em vídeo games.
Sua irmã mais nova, Frida, é seu oposto, e vive tentando entrar para a turminha dos mortos vivos, e é por causa dela que Em acaba indo à inauguração da Stark Megastore, onde um astro pop daria autógrafo... Juntamente com a super famosa Nikki Howard, a modelo da Stark, a rainha das Cabeças de vento, de acordo com Em.
E lá, ela acaba sofrendo um grave acidente... Capaz de mudar sua vida completamente, pois quando acorda, no hospital, tudo parece muito estranho... Sua voz, seu gosto para comida, visitas de pessoas famosas que Em nunca imaginou aparecer para visita-la em qualquer situação, a ação estranha de seus familiares, como se esperassem que ela fizesse algo... Tudo só contribuindo para que Em se sinta cada vez pior, até entender o que realmente estava acontecendo...
E que agora ela vai ter que aprender a ser uma das “Cabeças de vento” que tanto detestava...


Sempre tive vontade de ler este livro por ser da Meg, ter uma capa linda e a sinopse bem interessante, e a leitura foi tão prazerosa que terminei em menos de um dia, tamanho meu envolvimento com a vida de Em ou de Nikki. ;p Mais uma vez, a narrativa da Meg é rápida e sem muito aprofundamento nos personagens, mas isso não me incomoda... Só fiquei um pouco entediada quando a Em estava no hospital e parecia que nada de novo acontecia.


Esta parte ficou meio maçante, mas o resto do livro é todo bem divertido e emocionante, passeando pelo universo da moda, das grades estrelas, das fofocas e muitas outras coisas que envolvem o mundo dos famosos, além de ter uma pontinha de mistério, que eu acho que vai ser mais explorado no segundo livro.

Me identifiquei bastante com a Em, pois também não sou adepta a maquiagem e concordo com o conceito de “Morto vivo” dela... E ela em si é uma personagem cativante, bem real, com defeitos, problemas e uma irmã super divertida, além de um melhor amigo que não me encantou como eu esperava... Christopher é muito fechado, não consegui gostar dele.

Enfim, é mais um livro da Meg que entrou para os meus favoritos, por ter um pouquinho de tudo o que eu gosto: romance, comédia, mistério em uma narrativa envolvente e instigante. Recomendo o livro para quem gosta de histórias leves e divertidas. 

Para a maioria das pessoas, os mortos-vivos são zumbis. Mas, para Christopher e eu, mortos-vivos são as pessoas populares no colégio, que são muito semelhantes aos zumbis porque não possuem alma nem personalidade. Mas, tecnicamente, estão vivas. (Pág 20).
Autor: Meg Cabot.
Editora: Galera Record.
História: 4/5.
Narrativa: 4/5.