terça-feira, 21 de agosto de 2012

Annástria e o príncipe dos deuses.


Originalmente, mais livros seriam resenhados durante o Especial dia (ou mês) do escritor (a) aqui no blog, mas acabei com problemas, tanto de tempo quanto de computador mesmo, e tive que reduzir as postagens, mas mesmo depois do dia 25, vou continuar postando resenhas nacionais com um pouco mais de frequência, tá?

A Deusa Memória e o Deus Zolum governam várias dimensões, sendo que Annástria é uma delas.
Annástria é governada por Strauss (o Rei) e Serenite (a Rainha), mas uma profecia contava que Rorek, irmão de Strauss, iria para o lado das trevas, se rendendo aos encantos da bela Satine, a Deusa das trevas.
Como era de se esperar, isso realmente aconteceu, e quando Straus e Serenite tiveram seu primeiro filho: Darin (um anjo), Rorek retirou as penas do jovem príncipe, o impossibilitando de salvar Annástria da destruição que Satine estava causando.
Angelina (uma feiticeira), conseguiu salvar o bebê antes que Rorek o matasse, mas ainda assim Annástria não estava protegida, então Darin foi mandado para a Terra, para crescer como um humano, até que tivesse condições de lutar por seu reino.
Quando finalmente lhe explicam toda a sua história, ele descobre também que seu "bichinho de estimação" (que os humanos nunca enxergaram), Ártenis, é na verdade, uma parte de sua alma e que para começar sua missão, ele terá que salvar Impar, uma feiticeira, que de alguma forma vai ajudá-lo a recuperar suas penas e finalmente vencer Satine, recuperando seu trono...

Não posso começar a resenha de outra forma que não seja falando sobre Ártenis, o personagem mais engraçado, teimoso e carismático do livro inteiro. Sempre com respostas ótimas e bom humor ele me arrancou inúmeras risadas. Depois dele, com certeza vem Darin, um garotinho fofo que me conquistou logo de cara, diferentemente de Impar, que só foi despertar meu interesse na metade do livro, apesar de gostar das suas falas e no final, acabar me encantando com ela também.

Gostei muito da história, do desenvolvimento da trama e das informações sobre Annástria, pois consegui realmente visualizar a dimensão, o que conta muitos pontos para a autora, por ter uma narrativa super leve e envolvente... Só achei que faltou um pouco mais de descrição dos "personagens secundários", que ficaram meio perdidos.

E a revisora (ou editora) conseguiu tirar uma parte do brilho original da história, pois o livro tem bastante palavras sem acentos, verbos no presente e no passado na mesma fala e coisas como "subiu pra cima" ou "entrou pra dentro" e isso atrapalha bastante a leitura e a concentração, pois em determinados momentos, tive que voltar alguns parágrafos para tentar entender melhor o que estava acontecendo.

Ou seja, Annástria e o Príncipe dos Deuses tem uma história muito bonita, envolvente, viciante, que eu adorei e estou doida para ler o segundo, possui um protagonista inteligente, doce e agradável, mas certamente precisava de uma revisão um pouco mais minuciosa e que eliminasse os erros gramaticais...


A terra dos humanos é tão mortal e hostil como um deserto onde tudo parece estar no mais profundo e escuro vácuo. (Pág 15).
                                                                                                                                                        
Editora: Ícone.
História: 5/5.
Narrativa: 4/5.