domingo, 23 de outubro de 2011

A Última Música.

Oi pessoas, e aí, como passaram a semana? Minha semana foi super corrida... Então, sexta decidi ficar em casa descansando e faltei na escola... E adivinhem só? Meus professores passaram 2 provas "surpresas"!!! Legal, né?rsrsrs (Mas agora eu aprendi a não faltar mais...)
Ah, estou mega feliz... Ontem comprei meu ingresso da estréia de Amanhecer Parte 1!!! (Juro que, na hora que a moça do cinema me entregou eu quase chorei...rsrsrs... Emoção demais...)
Mas, chega de falar sobre mim e vamos ao que interessa, ou seja, o lindo livro A Última Música, do meu divo Nicholas Sparks...rsrsrs


Ronnie era rebelde, não respeitava a mãe, com quem morava e muito menos falava com o pai, que morava em Carolina do Norte... Até o dia que sua mãe a obriga a ir passar as férias com o pai.
Revoltada e se sentindo ofendida, ela rejeita qualquer tentativa de reaproximação do seu pai (mas vamos concordar que um pai que prepara um café da manhã com bacons para sua filha vegetariana merece um puxãozinho de orelha?rsrsrs).
E então, Ronnie conhece Will, e a amizade cresce. Até se transformar em algo a mais.
Só que Will esconde um segredo.
Ronnie esconde um segredo... (que não é exatamente segredo, mas influencia bastante...)
E Steve, pai de Ronnie, também esconde um segredo.
Será que em meio a tantos segredos, mentiras e sentimentos confusos, Ronnie vai continuar sendo a mesma menina revoltada de antes, ou a vida ira lhe mostrar que nem sempre tomamos as decisões corretas, mas sempre temos que administrar as consequências?
Este é um dos livros mais lindos que já li. É perfeito, pois fala de amizade, amor, família, amizade, carinho, lugar no mundo, erros, perdão e recomeços, mas de uma forma tão leve e agradável que nada disso se torna maçante, como se tornaria nas mãos de outros autores por aí, porém Nicholas Sparks possui o dom de emocionar o leitor, levá-lo às lágrimas e até ao desespero, sem que seja apelativo. Realmente é uma coisa mágica que eu não entendo.

No começo do livro, fiquei irritada com a Ronnie por sua teimosia e rebeldia. Depois, transferi minha raiva para Steve quando percebi que ele realmente não conhecia a própria filha. E, por último, minha raiva se direcionou para Will por motivos que não posso contar aqui, mas quem leu vai entender, eu acho. Os demais personagens são interessantes e importante, mas não vou falar sobre eles aqui porque seria injusto falar de um e não falar do outro, então só digo que todos eles me agradaram e são tão reais quanto os protagonistas em questão de humanidade, erros e recomeços.

O interessante foi que, no final do livro, eu tinha amado todos os personagens igualmente e tinha entendido cada um e, com isso, me tornado protetora dos três, pois queria poder escondê-los e não deixar que nada os machucassem. Mas, como infelizmente, eu não podia fazer isso, simplesmente sorria e chorava junto com eles.

Sim, chorava muito, muito mesmo, e depois sorria igual uma criança feliz. Este é um livro que desperta as emoções e vai de um extremo ao outro em questão de poucas páginas, te levando junto. Perdi a conta de quantas vezes me derramei em lágrimas com este livro, porém não acho que ele agradará a todos, pois é triste e intenso, então só o recomendo para quem gosta do gênero.
A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena. (Pág 369).
Editora: Novo Conceito.
História: 5/5.
Narrativa: 5/5.