terça-feira, 29 de março de 2016

Playlist #5: Músicas da minha infância.

Semana passada, vi uma matéria sobre os irmãos Hanson, sobre como estão agora, vinte anos após o primeiro sucesso musical. Isso me fez sentir velha e comecei a pensar nas músicas que marcaram minha infância, ou naquelas que, mesmo após tanto tempo, eu ainda lembro com certo saudosismo. Resolvi listar algumas delas aqui.



MMMBop – Hanson.

Claro que a primeira seria a dos Hansons, afinal foi por causa deles que comecei a pensar no assunto!
MMMBop explodiu em 1996, um ano depois do meu nascimento. Seria de imaginar que eu não lembrasse dela, mas acontece que o sucesso durou anos o suficiente para que eu a ouvisse muitas vezes quando já tinha idade para guardar as coisas na memória. E hoje, ao escutar a batidinha conhecida... Só consigo sentir saudade de quando todos pareciam a amar tanto quanto eu.


Um anjo veio me falar – Rouge.

Na verdade, qualquer uma das músicas das meninas do Rouge poderia aparecer aqui, afinal quando era pequena eu troquei uma excursão da escola por um CD delas. E depois passei meses ouvindo repetidamente todas as músicas. Aprendendo as coreografias também, é claro!
Mas Um anjo veio me falar... Eu não entendia muito bem de onde tinha vindo o anjo – eu era questionadora a este ponto! – e isso sempre me incomodou, então eu a ouvia mais do que as outras e, a cada vez tentava encontrar alguma informação que tivesse deixado passar nas outras e que explicasse a existência do anjo. Não consegui, mas acabei ficando com a música na cabeça e até hoje sei a letra inteira. Também quase enfartei quando as meninas postaram um vídeo cantando ela no facebook esses tempos. Tanto amor que foi este o vídeo que escolhi para o post.


A cada dez palavras – KLB.

KLB está na mesma situação do Rouge. Qualquer uma das músicas deles podiam aparecer aqui. Eu tinha inúmeros adesivos deles, sabia de cor todas as músicas, acompanhava cada passo que os meninos davam... Eu era uma fã tão surtada quanto uma garotinha de seus sete/oito anos podia ser.
Só que A cada dez palavras me acompanhou por mais tempo do que as outras, nem sei o motivo. Ainda sei a letra e, se deixar, acabo cantando junto. :(
Hoje, ao escutar uma música com 1% do drama de "A cada dez palavras" eu quero morrer. Naquela época eu achava a coisa mais incrível do mundo e cantava à planos pulmões. #VaiEntender


Wannabe - Spice Girls.

Demorei horrores para identificar quem cantava esta música ou qual era o nome dela. Eu só escutava por aí e gostava do refrão. Fui saber que se tratava de uma música das Spice's quando já estava na adolescência.
Mas já era tarde, eu já tinha esse refrão chiclete grudado na cabeça e a identificação da música só me fez gostar de outras das meninas.

 

Sou a Barbie Girl - Kelly Key.

Misericórdia, como eu ouvia essa música! Parecia que estava grudada na cabeça o dia inteiro... Na época eu adorava Barbie e achava o máximo a cantora falar que era a própria Barbie. E o fato da Barbie da música não ser exatamente um exemplo de conduta - afinal ela só sai depois que ele chamou várias vezes e ainda fala que ele tem que fazer o que ela mandar - era um desafio. Eu adorava e dançava como doida.



I want it that way - Backstreet Boys.

Outro caso em que eu não tinha ideia do nome da música ou de quem estava cantando, mas ouvia em todos os lugares e sempre soou linda e triste. Hoje, sou fã dos Backstreet e tenho alguns dos Cd's deles (gostaria muito de achar todos para comprar, mas é bem difícil").
Acabou que a música agora é uma das minhas preferi das deles. E marcou minha infância,.. Ah, como marcou!




Tô nem aí - Luka.

Apesar de depois a cantora ter praticamente desaparecido, não dá para negar que Tô nem aí foi um sucesso.
Cantava a plenos pulmões e adorava a letra. Na minha cabeça a moça da música era uma super heroína, afinal ela não estava nem aí para quem quer que seja. E desde pequena eu sou meio revoltada com essa ideia besta de que temos que nos importar com o que outros pensam ou falam. Para mim, a música era como um hino que me dizia que era possível não estar nem aí e que eu não estava sozinha nisso.


A lenda - Sandy e Júnior.

Quase desidratei de chorar quando Sandy e Junior se separaram. Para mim, foi um divisor de águas. Existia a música com Sandy e Júnior e a música depois de Sandy e Júnior, nada seria igual no mundo musical depois disso. As estruturas dele estavam ruindo, afinal como as pessoas poderiam continuar cantando depois de algo assim?!
Enfim, eu ainda sei cantar boa parte das músicas deles e não é difícil me pegar escutando alguma delas ainda hoje. Só para fazer este post escutei umas oito diferentes e quase não consegui escolher qual colocar aqui. Devia ter pego toda a discografia deles, afinal eu amo todas!
Acabei ficando com "A lenda", que é uma das minhas - muitas - preferidas. Outra letra que me fazia ficar viajando e pensando em como a lua viajava e tentando pensar em finais felizes para a lua. Acho que isso pode ter influenciado no quanto eu amo o céu noturno e, principalmente, a lua.