sábado, 25 de julho de 2015

Especial: Dia Nacional do Escritor - 25 de Julho.

Oi pessoas lindas do meu coração!
Juro que tentei fazer este post em vídeo, tanto que comentei sobre ele no Instagram do blog. E eu fiz o vídeo, editei... E não consegui mandar para o YouTube. Internet boa é assim mesmo... :(
Sério, terminei a edição e deixei o vídeo sendo enviado... Saí de casa e quando voltei, umas quatro horas depois, não tinha ido nem 1%. E gente... Era o especial de Dia Nacional do Escritor, era a minha declaração de amor e agradecimento... :(
Fiquei doida de raiva e frustração, mas depois de respirar fundo algumas vezes decidi que isso não ia me impedir de falar o que queria, então eis-me aqui, escrevendo. :P



Preciso agradecer a essas pessoas extremamente maravilhosas que nos possibilitam coisas inimagináveis, que nos levam para viajar, nos encantam e emocionam.

Para mim os escritores são pessoas que fazem do mundo um espaço mais leve ou então nos permitem viver, mesmo que momentaneamente, em um lugar melhor. Minha vida seria uma verdadeira droga se não fosse por essas pessoas, que me permitem escapar da realidade e habitar uma nova história a cada dia.

Fisicamente, nunca sequer saí do estado de São Paulo. Mas quer saber? Amy Plum já me levou para Paris, Julianna Costa me mandou para Amsterdã, James Patterson me transportou para Londres, Marina Carvalho me fez passar um tempinho na Krósvia...

E eu nasci em 1995, mas graças à Patrícia Bracewell eu acompanhei a história da Rainha Emma, que se passou no ano de 1002 e também fiz uma visitinha à época dos temidos barões, guiada pela Samanta Holtz. Hoje estamos em 2015. E já dei uma voltinha em 2023 por causa do Rodrigo Mendes, bem como fui para uma Chicago futurística com a dona Verônica Roth e até mesmo presenciei o começo do fim do mundo (?) com a Julie Bertagna, no ano de 2100.

Sou a Yara e hoje tenho 19 anos. Ontem, por conta do Stewart Lewis, eu era Luna, uma adolescente de 15 anos. Semana retrasada Sally Nichols me transformou em Sam, um garotinho de 11 anos com uma doença terminal. Esses tempos Rick Riordan me colocou no lugar de Percy Jackson, um adolescente disléxico que tem que salvar o mundo. Ano passado Jonathan Tropper me colocou na pele de um viúvo complicado e intenso.

Desde sempre, sou apenas uma humana. Mas Becca Fitzpatrick já me transformou em anjo, Stephenie Meyer fez com que eu fosse vampira, Selène D'Aquitaine me deixou ser Annastriana, já fui sereia com a Mirella Ferraz e um ser sem corpo com o David Levithan.

Estou solteira, mas Jamie McGuire já me fez sentir uma paixão avassaladora, já vivi um amor impossível na obra da Natália Marques, a Carina Rissi me mostrou o amor que ultrapassa o tempo, o Nicholas Sparks me apresentou o amor que se vive separado e já senti a dor de uma separação com Daniel Handler.

Sou inspetora de alunos. Mas já fui uma blogueira super famosa por causa da Sarra Manning, um professor nerd e problemático por conta do Graeme Simsion, Meg Cabot me deixou na pele de uma modelo famosa, Ally Carter me transformou em uma ladra de elite e já fui uma detetive policial com a Lisa Gardner.

Quantas pessoas de 19 anos podem dizer que já viveram tudo isso? Se não fosse os livros eu jamais diria. E os livros não existiriam se não fosse por essas pessoas maravilhosas que os escrevem, por isso não tenho palavras para descrever o quanto são importantes na minha vida.

Algumas pessoas não entendem quando eu atravesso o estado para levar meu livro para ser autografado. Outras questionam minha sanidade quando saio de casa antes do sol nascer somente para enfrentar uma fila para ver um autor. E nem sei quantas vezes já reclamaram quando eu comecei a dar pulinhos ou querer chorar simplesmente por algum autor ter respondido meu tweet ou comentário.

É um sentimento inexplicável, só quem usa os livros para viver várias vidas sabe o valor de um escritor. E eu sei, por isso tudo o que eu quero fazer hoje (e sempre) é agradecê-los pelo que fazem por mim e por todos os outros leitores, mas não sei como, então espero que não reparem na minha inabilidade com as palavras e entendam o clássico: muito obrigado por tudo!