sexta-feira, 25 de julho de 2014

Resenha internacional: Colter's Woman. (A Mulher dos Colters).

Bom, pessoal... A resenha de hoje é diferente - isso porque sou eu (Jéssica) e não a Diva da Yara - e chocante, mas não posso dar detalhes >.<


Holly Bardwell está fugindo de seus erros do passado... Diretamente para os braços dos irmãos Colters.
Adam, Ethan e Ryan não estão procurando por mulheres, eles estão procurando por uma mulher. Uma mulher para compartilhar suas vidas e suas camas. Eles não querem uma mulher para deitar sobre o feno, eles querem uma mulher que os complete, e, já estão perdendo a esperança de a encontrar.
Isso até Adam encontrar Holly, caída na neve, próxima de sua cabana. Ele sabe que ela é diferente no minuto que a segura em seus braços. Mas antes que consiga realizar seus desejos, precisa enfrentar as reações de seus irmãos.
Logo fica evidente que é ela a mulher que eles estão procurando. Existem alguns problemas a resolver, mas os três estão convencidos que ela lhes pertence e farão de tudo para mantê-la a salvo do homem que quer matá-la.


Ai, ai, vida... Eu já sei, vocês estão ai, na frente do computador completamente chocados com a sinopse a sua frente (ou não).
Serei extremamente sincera nesta resenha e faço questão de destacar que esta é a minha opnião. E ela pode vir a ser forte em alguns momentos.

Como eu disse para Yara quando conversei com ela sobre a resenha - sem dar detalhes - eu destaquei os três pontos principais que iria falar do livro: História; Cenas de sexo e Personagens.
Seguindo esta tabela eu posso - e vou - resumir minha opinião antes de começar.
A história é corrida e sem sentido.
As cenas de sexo são incrivelmente bem escritas.
Os personagens são supérfluos em suas tentativas de serem profundos.

Sendo assim, vou começar devagar pra não matar todo mundo. *Insira risada maléfica*
Fico angustiada quando um livro já começa como se não fosse preciso tempo para alguém se apaixonar. É algo surreal e mesmo sendo um livro - onde podemos viajar mais do que com qualquer outra coisa - não há lógica colocar um romance: Resgate/Gostei/Amei.
É exatamente assim que acontece - não posso entrar em detalhes - e logo nas primeiras linhas da primeira página eu me senti sufocada pela história que começou a se compactar para que tudo corresse de forma que a autora pudesse colocar todos os detalhes futuros que ela queria em seu livro. Tenho como visão que é melhor que ela desenrole a história primeiro mesmo que se torne pouco atrativa para olhos desesperados por cenas calientes - culpada! - do que simplesmente colocar um monte de coisas sufocantes em cima de um pobre leitor - e as vezes até da personagem, que se perde - para que suas ideias sejam colocadas nos pontos que você quer.
É um erro de autores experientes também. Mas deixando isso de lado, só queria demonstrar como tudo está completamente maçante e que isso prejudica até uma boa ideia. (Não que seja o caso deste livro, na minha opinião).

As cenas de sexo são perfeitas. As cenas de sexo são perfeitas. E as cenas de sexo são perfeitas.
Tomando partido de uma descrição à lá Tahereh Mafi para deixar perfeitamente claro como são essas cenas. Eu preciso admitir: faz tempo - tipo uns dois anos - desde que procuro um livro com uma boa descrição de cenas assim. Sim, são cenas de ménage. Sim, são orgias. *Insira risada perva*. Mas acredito que uma cena de sexo, por mais louca que possa ser nos detalhes, com uma boa descrição vira algo incrível de se ler.
São bem descritas, bem coordenadas e mesmo na confusão são perfeitas. Acho que este é o ponto alto do livro. Então poderia dizer que tudo ao que o livro se resume são às cenas de sexo.

E sabe aquela pessoa que você conhece que diz que lê de tudo e na verdade só lê algo de vez em quando, mas mesmo assim quer debater com você sobre obras da Anne Rice, do Stephen King, e outros incríveis escritores? Então, essa é a pessoa supérflua da literatura.
Como personagem, este ser "incrível" é visto como um alguém que tenta aprofundar seus sentimentos mal desenvolvidos por sua criadora, a autora/o autor.
Adam, Ethan e Ryan são assim. Infelizmente. Eles tem de tudo para fazer qualquer uma suspirar - e acredite, só não me apaixono por mais personagens do que a Yara huehueheueh -, mas eu fiquei chocada e entristecida no exato momento em que terminei a leitura e me dei conta de que estava feliz por ter me livrado dos irmãos Colters.
Holly é outro caso. Deus, eu nunca fiquei com tanta raiva de uma personagem depois de ler Tentação Sem Limites (Yara, insira seu comentário lá embaixo hueheuheuheuh). Holly é o extremo da tentativa de parecer vulnerável quando na verdade não conseguimos comprar essa ideia. É difícil até para a pessoa mais ingênua do mundo inteiro acreditar que essa mulher é real. Nem quando sua "luta" foi vencida deu para comprar sua nova pessoa. Acaba sendo bobo.

Não me conectei com ninguém. Nem com o vilão da história. Nada realmente acontece. Não há uma verdadeira conexão entre os personagens e isso faz com que a história seja completamente desfocada e incompleta. Toda a conexão só acontece nas cenas de sexo e isso não é suficiente.
Quando estamos falando sobre um livro erótico existe a linha tênue entre uma história em que o sexo é parte muito bem descrita e até importante na vida dos personagens, e entre um conto erótico em um site qualquer.
Não sei dizer se este livro ficou em qualquer um dos dois, mas posso garantir que eu não vou pegar os outros quatro livros para ler.

Bom, eu estou me sentindo muito mais leve agora e até um pouco feliz por tirar isso da minha cabecinha linda.
Espero que tenham curtido. Não é minha intenção inibir a vontade de ninguém de ler o livro, mas não recomendo, deixo claro.

Autora: Maya Banks.
Editora: ---
História: 2/5.
Narrativa: 3/5.