sábado, 10 de agosto de 2013

Beijada por um anjo 6. Eternamente.

Ain, resenha do último livro desta série... D: As resenhas dos outros da série: Livro 1, Livro 2, Livro 3, Livro 4 e Livro 5.

Se você ainda não leu os outros livros da série, talvez seja melhor não ler está resenha, pois pode conter spoilers dos anteriores.

Ivy ainda está se recuperando de tantas experiências de quase morte em Cape, junto com Will e Beth, mas muita coisa está diferente agora.
Luke/Tristan (agora um decaído), continua sendo procurado pela polícia, então os dois ainda não podem ficar juntos, pois ele tem que estar escondido. Ao menos enquanto sua inocência ainda não foi provada.
E enquanto eles buscam maneiras de inocentá-lo, o verdadeiro culpado das atrocidades pelas quais Luke/Tristan é acusado está a solta, e muito perto, tentando descartá-lo do jogo.
Como se a iminente presença de um assassino entre eles não fosse o bastante, Gregory ainda está em busca de vingança, querendo a todo custo tirar a vida de Ivy.
Agora tudo parece levar à morte, seja de Ivy ou de Tristan, mas isso não quer dizer que os dois irão desistir. Ou que não terão amigos para lutar por suas seguranças.


Terminar uma série é sempre algo triste e ao mesmo tempo feliz, então quando comecei este livro eu realmente temia terminá-lo ao mesmo tempo que queria logo saber o final da história de Ivy e Tristan, afinal, esperei anos por isso. No começo, fiquei um pouquinho desapontada com a narrativa, que sempre foi fluida, rápida e coerente. Desta vez as primeiras páginas contêm algumas incoerências que eu realmente não sei se são frutos de uma revisão não tão boa ou da própria escrita da autora, porém a medida que a história vai se desenvolvendo, as coisas entram nos eixos e tudo volta a ser lindo como antes. Ou ainda melhor.

Eu achava que Ivy tinha evoluído durante todos os livros da série, principalmente no terceiro, mas depois de um tempo ela pareceu não mudar muito e continuava sendo meio boba demais, porém desta vez foi diferente. Ela está ativa, pensante, ágil, responsável e muito mais inteligente. Um crescimento necessário, dadas as circunstâncias em que se vê, e extremamente agradável para o leitor que já estava cansado da menininha frágil que esperava tudo acontecer e não fazia muita coisa. Tristan, por sua vez, não está tão ágil como antes, mas ainda mantém o pensamento rápido e não deixa de mostrar que ainda é o menino doce e carinhoso do primeiro livro. Beth e Will também não são muito explorados, porém aparecem na medida certa e tem suas próprias histórias traçadas de forma convincente. Os três não são deixados de lado, mas o foco maior é realmente a Ivy.

Não posso dizer aqui que o livro tem um ritmo alucinante porque ele não tem. Como eu já esperava, a autora distribuiu os acontecimentos de forma delicada, sempre acrescentando um detalhe quando o anterior começa a se distanciar, mantendo um ritmo equilibrado que culmina em um final que está bem longe do que eu esperava.

Sendo sincera, eu não imaginava o final que encontrei e surpreendentemente, ele me agradou. Como era de se esperar em um último livro de uma série que eu gosto tanto, chorei igual um bebê nas últimas páginas e agora só de olhar o livro já fico com os olhos marejados novamente, pois realmente o amei, mas adianto aqui que ele é o tipo de livro onde não existe meio termo. Eu amei, mas muitas outras pessoas vão odiar. "/

Se quer sobreviver, se quer que Luke sobreviva, não conte nada à polícia. Talvez você ache que eles podem protegê-la. Eles até podem dizer que sim, mas não lerdos e desajeitados... e eu não. (Pág 25).
Editora: Novo Conceito.
História: 5/5.
Narrativa: 4/5.