quinta-feira, 25 de abril de 2013

As violetas de Março.

Gente, estou muito feliz.
Estou conseguindo manter um ritmo de leituras normal e conciliar com a faculdade. Estou amando minha organização...haha
Então, vamos para resenha nova!

Emily Wilson acreditava ter uma vida perfeita em Nova York. Escritora famosa, bem casada e com todos os outros aspectos das da vida dentro dos padrões de normalidade, porém seu marido encontra uma outra mulher e pede o divórcio.
Arrasada, sem saber o que fazer e ainda anestesiada pela separação, ela acaba concordando que precisa de um tempo longe. Longe de tudo.
Motivada por sua melhor amiga, Annabelle, ela vai então para a ilha Bainbridge, onde passava as férias quando era mais nova, decidida a passar o mês de março tirando umas férias e vivendo de forma simples e calma junto com sua tia Bee.
Só que ela não esperava que lá iria encontrar algo tão intrigante como um diário antigo e esquecido, muito menos que ele a deixaria tão envolvida e curiosa a respeito de sua dona.
Enquanto tenta descobrir mais sobre o antigo diário, Emily se reencontra com Greg um antigo namorado, Jack um homem que parece abalar suas estruturas e muitos, muitos segredos que talvez devessem se manter esquecidos... Ela não sabe, mas acaba se encontrando com uma trama repleta de sentimentos tão intensos que podem atravessar as páginas e se infiltrarem em sua própria vida.


Sarah Jio com certeza entrou para a minha lista de autoras que devo pesquisar mais e priorizar os livros na hora de comprar. A narrativa dela é delicada, emocionante e profunda, sem se tornar cansativa e o melhor é que a autora consegue manter o mistério por um tempo relativamente grande e sempre que você pensa estar ligando os pontos, aparece alguma coisa que muda tudo e você tem que começar tudo de novo. Fiquei encantada com isto. Não é algo que estou acostumada, pois geralmente, quando o mistério se prolonga, em algum momento o autor (a) se perde e o desfecho deixa a desejar, mas posso afirmar que este não é o caso em As violetas de Março, pois o desfecho foi simplesmente lindo. Não me arrancou lágrimas, mas me deixou com um ar feliz e o sorriso bobo no rosto.

Mas, vou voltar na história, já que comentei sobre o final antes de tudo, melhor explicar um pouco mais sobre o desenrolar da história, que é dividido em um capítulo para cada dia do mês de março, é uma delicia de acompanhar e mostra como o destino pode ser extremamente cruel ou doce como mel. Emily é uma mulher forte, prática e carismática. Nada de mocinha boba que espera que o mundo resolva seus problemas; ela vai e sai tentando resolver todos eles e talvez seja por isso que ela se sente tão atraída pela história do diário; por ela ter muitos problemas e poucas soluções, e é claro que ela quer resolver todos eles.

Não vou me prolongar com relação aos outros personagens, pois tenho certeza que acabarei contando algo que não deveria, mas adianto que todos eles conseguem, de alguma forma ou algum momento, agradar. Sim, perceberam que tudo me agradou neste livro?! Bom, na verdade, foi quase tudo. O que me desagradou foi a revisão. O livro tem um trabalho gráfico maravilhoso (todas as folhas tem violetas nas bordas), é realmente lindo, mas faltou ter o mesmo carinho no momento de revisar. Encontrei erros grotescos, coisas gritantes e isso tirou sim o brilho do livro.

Gostaria muito de dar nota máxima para ele, pois a autora merece, tanto por sua narrativa maravilhosa quanto por sua criatividade na hora de escrever esta trama, mas realmente não consigo por conta dos erros.  :(

Eu estava começando a ter a sensação de que as pessoas na ilha estavam todas envolvidas em um grande segredo - o qual ninguém tinha qualquer intenção de compartilhar comigo. (Pág 48).
Autora: Sarah Jio.
Editora: Novo Conceito.
História: 4/5.
Narrativa: 4/5.