domingo, 3 de fevereiro de 2013

Escola: Os piores anos da minha vida.

Voltei, com resenha nova!

Rafael Khatchadorian acabou de chegar ao sexto ano, na prisão, como ele faz questão de lembrar, que se chama Escola Municipal de Hills Village e não fazia ideia de como iria sobreviver o ano todo, mas logo no primeiro dia, com a ajuda de Leo (seu melhor amigo), ele cria um plano tão maluco que pode até dar certo...
Rafa decide criar a Operação R.A.F.A. (Regras Atrapalham a Felicidade Alheia), que consiste em quebrar todas as regras do Código de Conduta do Aluno.
É obvio que as consequências por usar trajes indecentes, ligar alarmes de incêndio e coisas do tipo seriam prejudiciais a ele, mas ele é corajoso e pretende levar a sério toda está história.
Sem contar os problemas que ele já tem em casa, os que ainda irão surgir, Jeanna Galletta (sua paixão impossível) e o terrível Miller Matador (o grandão que desde o primeiro momento, o odeia e persegue).
Rafa está realmente em uma situação complicada. E a ideia de levar a sério seu plano de quebrar todas as regras é tão tentadora e perigosa, ao mesmo tempo em que pode faze-lo magoar todas as pessoas que se importam com ele...


Vocês já devem ter percebido que eu gosto bastante de livros mais infantis, não é? Por isso fiquei fascinada por este logo no primeiro contato com a capa, que é absurdamente linda (adoro capas com bastante objetos espalhados, ou seja, bagunçadas \o/), e ver que quem assinava a história era o James Patterson só me deixou mais ansiosa para conhecer o Rafa e as trapalhadas dele. E não me arrependo.

Foi muito bom poder voltar ao sexto ano mesmo com todas as futilidades que parecem o fim do mundo, as brincadeiras de mau gosto, as aulas que nunca terminam, os professores que parecem nos odiar... Tudo muito real e de um ponto de vista tão engraçado e infantil que me deixou muito envolvida com a história. Tanto que li as 280 páginas em uma hora e meia.

A edição do livro ajudou bastante durante a leitura pois ele não chega a ser em quadrinhos, mas é recheado de ilustrações divertidas e que dão um ar mais fantástico para a história, como por exemplo a professora com corpo de dragão...kkk E as letras grandes também fazem a leitura ir mais rápido, tão rápido que até me assustei quando terminei.

E ao final, fiquei com a sensação de que infantil este livro só tem o título, a capa e algumas ilustrações, pois a mensagem que ele me passou foi muito bonita e adulta. Bem melhor do que muitos livros mais adultos, principalmente pela sutileza do desenrolar da trama e da inocência do personagem, que não é bobo, mas também não foi corrompido pelos estereótipos da sociedade e tem um jeitinho próprio de ver o mundo e suas situações. *-*
Fazia uns quatro minutos e meio que eu estava no sexto ano e já tinha um alvo pintado nas costas. Justo eu, que não queria chamar a atenção... (Pág 14).

Editora: Arqueiro.
História: 4/5.
Narrativa: 4/5.