domingo, 23 de setembro de 2012

A infiltrada. Infiltrando-se na N.S.A.

Voltei!rsrs


Claire Evans era uma das melhores criminosas da Máfia Padova... Bom, era. Porque sua última missão acabou sendo um fracasso. Não que ela tenha feito algo errado, e sim porque foi sabotada pela invejosa Anita, também  da Máfia.
Sua chance de recuperar sua fama e respeito vem quando seus chefes a enviam para a N.S.A (Agencia Nacional de Segurança), como uma infiltrada chamada Hailey Dawson, que deve deixar um enorme carregamento de drogas entrar nas fronteiras dos EUA e matar o generalíssimo Alan Beckert, um militar tremendamente bruto, violento e rígido.
Lá ela conhece Luke, um novato extremamente filho de um pai, divertido e atrapalhado, Nora, uma enfermeira inteligente e centrada, e sim, Beckert, o general... Que deixa a entender que não gosta de Evans e faz questão de chamá-la de novato (sim, no masculino), já que ela o desafia no primeiro contato. Então, uma sucessão de humilhações, provocações, brutalidade, orgulhos feridos, mentiras, mistérios e sentimentos conflitantes se desenrola... E o pior erro possível acontece: Evans se apaixona por Beckert, o homem que precisa matar...

Antes de mais nada preciso dizer que entrei para o fã clube dos filhos de um pai e que vou ser eternamente grata se alguém fizer uma super produção cinematográfica deste livro (leia-se uma adaptação fiel dele, sem tirar nem por). A narrativa é uma coisa completamente de outro mundo, nunca tinha me deparado com nada meramente parecido com o dom que a Natália tem com as palavras... E que tivesse uma história tão viciante, que me fizesse reclamar muito só pelo fato de ter que interromper a leitura para fazer coisas banais como comer ou beber. Mas não queria me afastar da história e dos personagens, que são incríveis. Não estou muito interessada em me enfiar na máfia, mas queria muito ser como a Evans! Ela é forte, orgulhosa, teimosa, impulsiva, determinada e destemida... E o melhor de tudo, ela convive com o general!

Sim, ele é meu mais novo sonho de consumo!rsrsrs (Ele quase colocou o Edward e o Patch no chinelo!) Irritante, forte, poderoso, orgulhoso, bruto, violento e eternamente apaixonante... Suspirei e chorei muito com ele... Em alguns momentos, a emoção era tanta que tinha que me forçar a parar a leitura, passei inúmeras vergonhas enquanto lia, rindo igual doida na escola, no ônibus, no meio da rua e até de madrugada, quando terminei o livro, com uma lanterna, embaixo das cobertas (é, eu li as últimas páginas escondida do meu pai, que tinha me mandado ir dormir, mas simplesmente não conseguia desgrudar do livro).

Durante a leitura, fiquei desesperada, pois não conseguia imaginar um final para o livro. Se eles ficassem juntos, a máfia não ia gostar nada, se eles ficassem separados ou ela realmente matasse ele, eu iria ter um troço, então ao mesmo tempo que queria saber o final, não queria. E quando terminei a leitura, sexta de madrugada (literalmente), passei o sábado inteiro meio aérea, sorrindo ou reclamando igual boba (parecia apaixonada, mas era pelo livro).

A quantidade de cenas lindas é uma coisa exorbitante, o fato do general chamar Evans de Novato é perfeito, a forma como ela consegue irritar e confundir o homem mais inteligente de toda a N.S.A. deixa tudo tão mais encantador que você simplesmente não faz ideia do que esperar para o final, mas quer de toda forma, fazer com que os dois passem por cima de todas as barreiras que os separam e fiquem juntos... Acho que mesmo com tantos outros livros que me apaixonaram e me prenderam, nunca cheguei nem perto de sentir tudo o que me acompanhou durante este livro... A cada página virada, a vontade de passar a viver dentro do livro era amplificada e agora que ele acabou, estou órfã.
Alan decidiu não mudar a história. Mas aquilo também não significava que deixaria barato para o novato... Se ela brincava com fogo, ele brincava com dinamite. (Pág 268).
Editora: Lio.
História: 5/5.
Narrativa: 5/5.