quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Quem escreveu as ilusões #3

Gente, já faz um tempo que esse post não vem pro ar, né?
É que sempre acontece alguma coisa, ou eu acabo esquecendo de enviar os e-mails...rsrsrs
Mas vamos para o terceiro post de entrevista com autores daqui do blog...
Com a super atenciosa Fabiane Ribeiro, autora de Xadrez. (resenha aqui).






Quando você percebeu que queria ser escritora?
Eu estava no quarto ano de faculdade de Medicina Veterinária, quando fiquei doente e parei os estudos por um tempinho. Nessa época, em meio a momentos difíceis, escrevi dois livros. Um deles é o romance “Xadrez”, minha primeira obra publicada. Faz mais de dois anos que isso tudo aconteceu e, desde então, a literatura passou a fazer parte da minha vida e dos meus sonhos.
O que te levou a escrever Xadrez e a criar uma personagem tão doce como a Anny? 
É sempre difícil pensar no que exatamente me levou a escrever um livro ou criar um personagem, porque, para mim, as coisas sempre acontecem de forma lenta e natural. Eu costumo dizer que minha inspiração é sempre a vida! As ideias vêm de tudo ao meu redor, tudo o que já vivi, e tudo o que estava vivendo no momento em que escrevi o livro. 
A Anny realmente é muito especial, eu a criei usando toda minha emoção, para que ela conseguisse representar a alma do livro.
Os pais de Anny, são diferentes dos pais que estamos acostumados a conhecer, pois a mãe, principalmente, não trata a filha com muito amor e carinho. O que te levou a criá-los assim?
Para que a Anny transmitisse os sentimentos que eu queria que ela transmitisse (fé, força, coragem, amor, abnegação), ela precisava passar por maus momentos. Portanto, eu tinha que criar personagens que fossem responsáveis pelo seu “sofrimento”. Isso acabou ficando a cargo de seus pais e de Jane.
Depois de escrever Xadrez e Corações em fase terminal, você esta trabalhando em algum outro projeto?
Sim, em muitos. Tenho mais de 30 livros esboçados! Eu estava iniciando alguns projetos que envolvem drama e suspense, mas não sei qual será meu próximo livro publicado, pois já tenho outros prontos, apenas esperando a hora certa para a publicação.
Desde o processo de criação até a publicação, o que você considera como a parte mais prazerosa e a parte mais complicada?
Todas as vezes em que recebo uma opinião positiva sobre meu trabalho, fico muito feliz! Saber que alguém se apaixonou por algum personagem, se surpreendeu ou se emocionou com alguma cena que eu escrevi quietinha em casa, é surreal. O “feedback” é, sem dúvida, a melhor parte. Sem contar todo o processo de criação – desde as primeiras ideias, até a última linha escrita, é tudo maravilhoso!
Quanto à parte mais complicada, eu diria que encontrar uma editora comercial, que tivesse interesse em “bancar” a edição do “Xadrez” foi bem difícil. Sou muito ansiosa e esperei por um ano até receber meu “sim”, então foi complicado o processo de espera. Entretanto, agora também está sendo um desafio. Estou com duas obras publicadas, batalhando a cada dia para conquistar leitores e fazer meu nome ficar conhecido. Creio que esta etapa que estou vivendo seja a mais desafiadora.
Você tem alguma mania para escrever? Só escreve quando está silêncio, ou escutando música... 
Não sei se seria exatamente se é uma mania, mas gosto de ter sempre uma garrafinha de água ao meu lado, também prefiro escrever no silêncio da noite e com minha cachorra ao meu lado.
Quais são os seus autores/livros preferidos? 
Os livros de Khaled Hosseini. Ele foi genial em “O Caçador de Pipas”, mas me conquistou mesmo com “A Cidade do Sol”. Também adoro os livros de Carlos Zafón e John Boyne; e, no gênero suspense, meu grande ídolo é Harlan Coben. Também não posso deixar de mencionar Harry Potter, uma série que acompanhei por uma década.
Espaço para falar um pouco sobre você...
Eu diria que sou alguém que acredita, acima de tudo, que cada um tem um caminho a trilhar, que o fará contribuir de alguma forma com o mundo, então, resumindo, tento passar algo de bom através de histórias e personagens. Sou médica veterinária e escritora, apaixonada pelos animais e pelas palavras.

Quero agradecer muito à Fabiane, por ser tão dedicada e por ter escrito uma história tão comovente como Xadrez. (Vocês já sabem que eu AMEI o livro, né?rsrsrs)
Espero que vocês tenham gostado de como ficou a entrevista... E pretendo voltar a colocar esta coluna no ar com mais frequência, tá?rsrs
Bjs.
Formulário de comentarista de fevereiro aqui.