quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Madame Bovary.

Oi pessoal, tudo bem?
Hoje, vai ter resenha, mas vai ser meio diferente, tá? Deixa eu explicar.
É assim: eu tenho um amigo, o David, que não é lá muito fã de ler. (Eu só presenciei ele lendo a coleção do Percy Jackson... Só.rsrsrs) E ele foi literalmente obrigado a ler (por causa da escola...) Madame Bovary, de Gustave Flaubert. (Eu ainda não li este livro.)
E, enquanto ele estava lendo, ele ficava me contando tudo o que estava acontecendo e falando que o livro era muito chato... Mas, quando acabou, adorou o livro e queria contar a história para todo mundo... (Só que ninguém estava muito afim de saber...)  Então, falei que era para ele fazer uma resenha sobre o livro, que eu colocaria no meu blog, assim, ele poderia contar para várias pessoas de uma vez só... E vocês iriam saber mais uma opinião sobre outro livro... Mesmo que eu ainda não tenha lido. Ele concordou, então ai vai a resenha do David.
Espero que vocês gostem. (Eu não editei nem uma palavra do que ele escreveu, tá? Esta igualzinho ele me mandou. Não mudei nem uma vírgula...rsrs)

Confesso que comecei a ler este livro um tanto quanto obrigado, pois era para uma prova de escola, mas no desenvolver da historia fui percebendo o quanto a obra era rica.

Iniciado em 1851 e terminado somente 5 anos depois, o livro de Gustave Flaubert foi considerado a vanguarda do realismo e um dos melhores nesse estilo. Foi processado por ultraje a moral pública e religiosa na época por conter episódios de adultério e calunia à igreja.

Conta a história de Emma Bovary, charmosa mulher e segunda esposa de Charles Bovary que devido à sua educação repleta de literatura romântica sonha com uma vida de paixões e riquezas, porém seu marido é um oficial de saúde e para ela, não passa simplesmente de um homem covarde e comum. Logo no inicio do casamento Emma sente os efeitos de uma vida entediante, Charles querendo ajudar decide-se mudar para outra cidade, Yonville, e neste cenário de cidadezinha provinciana a Sra Bovary se perde em dois adultérios, se acumula em dívidas devido aos seus hábitos caros e mantém uma indiferença com seu esposo e filha, nascida logo depois da mudança.

No decorrer dessa série de péssimos comportamentos de Emma, eu fui ficando estressado e muito irritado com ela, simplesmente não conseguia parar de ler até vê-la sofrendo em uma de suas muitas crises de arrependimento. Uma parte revoltante é quando ela empurra sua filha que cai e machuca o rosto simplesmente por manter uma raiva inexplicável dela.

No final, o suicídio de Emma por saber que está falida é o grande momento da trama, lento e doloroso onde ela paga por todos seus atos. Charles descobre as traições e mesmo assim continua a amando e morre também pouco tempo depois sofrendo pela morte da esposa; Berthe (a filha do casal) é a que me deu mais pena, ela vai morar com a avó que morre no mesmo ano, então vai viver com uma tia trabalhando em uma fábrica de linho.

A história apresenta uma riqueza de detalhes que em alguns pontos torna-se entediante como nas descrições dos locais e das pessoas, porém vale muito a pena ler pois faz uma crítica à ganância,  lúxuria e à estupidez humana. 

Ass: David da Mata

Gente, vocês devem ter percebido que eu e o David escrevemos de formas diferentes, né? Mas realmente espero que vocês tenham gostado... (Eu gostei).


                                                                                                                                                        
Título: Madame Bovary.
Editora: 
História: 4/5.
Narrativa: 4/5.