domingo, 27 de novembro de 2011

O caçador de pipas.

Tudo bem pessoas lindas?
Eu estou triste, pensei que já estava entrando de férias, mas adiaram as férias... (Momento de revolta...rsrsrs)
Mas, enquanto a escola continua atrasando minhas leituras, vamos falar um pouco sobre um livro que eu já li faz um tempinho, mas que não saiu da minha cabeça nunca mais?
Então, hoje vou resenhar o livro O Caçador de Pipas.


Amir era um garotinho querendo impressionar o pai. Mas o pai não ligava muito para ele, dando mais atenção para Hassan, o filho do empregado e melhor amigo de Amir.
A amizade entre os meninos era grande e proveitosa, pois Amir, que sabia ler e escrever, contava histórias para Hassan, enquanto o mesmo, que era bem mais corajoso, defendia Amir de Assef (um valentão que nutria uma raiva muto grande dos garotos).
Porém, a linda amizade acaba sendo interrompida depois da batalha da pipa azul, a pipa que representava a liberdade do sentimento de inferioridade que Amir sempre sentiu, e que deu início a uma sucessão de grandes erros, perdas, conflitos e sentimentos intensos...
Então, quando o Afeganistão já não é mais o lindo país que marcou sua infância, Amir é obrigado a retornar e enfrentar todos os conflitos que um dia deixou para trás e tentar concertar os erros do passado. Mas será que ele já não teve essa chance e desperdiçou?


Este livro entrou para a minha lista de livros intensos, pois sempre sinto ódio por Amir, tristeza por Hassan... E tudo ao contrário... E ao mesmo tempo... O que resulta em muitas lágrimas. Lágrimas de alegria, de felicidade, de raiva, de frustração, de dor e de tristeza. VoÊÊ certamente irá chorar em algum momento durante a leitura.

O livro tem bastante saltos no tempo, voltando para as lembranças de Amir e retornando para o presente, deixando o livro meio complicado para entender, mas depois de um tempo, você se acostuma, e isso não é capaz de interferir na linda história que é contada de forma detalhada, mas sem se tornar cansativa.

E, com certeza, a história é muito revoltante... Em vários momentos me perguntei: "Como o autor conseguiu escrever isso?!" porque ficava doida de raiva de algumas coisas... Cheguei até a fechar o livro e dizer que odiava o personagem principal, mas não demorou nem dois minutos e recomecei a leitura... Não podia parar, não conseguia... Só fechei o livro de raiva e para me dar um tempinho... Para tentar parar de chorar...rsrsrs

Mas, gente, recomendo muito, porque mostra muito bem o quanto o ser humanos é imperfeito, egoísta e imaturo. Mostra com erramos e, ao tentar remediar aquele erro acabamos errando mais ainda e principalmente fala sobre se autoperdoar e entender que você é um ser humano que inevitavelmente irá errar.
Ele tinha nas mãos a pipa azul: foi a primeira coisa que vi. E não vou mentir agora, dizendo que os meus olhos não a percorreram de ponta a ponta, para ver se havia algum rasgão. O chapan de Hassan estava todo sujo de lama na frente, e a sua camisa, rasgada logo abaixo do colarinho. Ele parou. Cambaleou como se fosse desabar no chão. Depois, conseguiu recuperar o equilíbrio. E me entregou a pipa. (Pág 83).
Editora: Nova fronteira.
História: 5/5.
Narrativa: 5/5.