terça-feira, 10 de maio de 2016

Tag: Mães Literárias.

Tem mais de um mês que eu desapareci, não é? Sinto muito gente... Eu queria muito voltar, tive ideias para vários posts diferentes e ficava muito triste comigo mesma quando percebia que mais um dia tinha se passado sem que eu conseguisse colocar alguma delas em prática. Minha intenção jamais foi abandonar o blog deste jeito, eu só... abandonei minha vida, em quase todos os sentidos, por mais de um mês. Agora, que estou tentando recomeçar, fico triste ao perceber o quanto perdi. Por isso, aos poucos, vou aparecer aqui novamente. Ao menos minha vida literária tem que continuar e é isso que vou fazer.
Para (re)começar optei por aproveitar o dia das mães e responder uma Tag que vi ano passado no blog Meu amor pelos livros e que achei muito legal, a Tag: Mães literárias, que tem alguns "exemplos de mães" que você deve associar com algum livro.



Mãe do coração
Uma mãe adotiva.


No livro A cidade do sol, Marian e Laila são casadas com o mesmo - desprezível - homem. Marian, marcada por toda a dor e sofrimento que já passou, acaba tentando proteger e cuidar de Laila, a garota mais nova e que talvez ainda possa ter um futuro um pouco melhor do que a própria Marian teve.
Ambientado no Afeganistão e mostrando a realidade nada agradável da sociedade dominada por crenças distorcidas e egoísmo, este livro é um dos primeiros que li e, nos dias de hoje, já não sei se teria estômago ou forças suficientes para fazer uma releitura.




Mãe divertida
Uma mãe que me fez dar risada.


Em Eu pego esse homem, conhecemos a loucura de um casamento que deu errado. Quando Bram, o noivo de Penny, decide que não irá mais se casar, tudo fica uma loucura, principalmente porque ele anuncia a decisão no dia da cerimônia em que Esther, a mãe da noiva, gastou horrores e investiu muito tempo. Indignada com a atitude dele, a mulher decide sequestrá-lo e fazer com que coma todo o bufê do casamento. Esther está decidia a só soltar Bram depois que não sobrar um único alimento.
Este livro na verdade nem é tão engraçado e, ao meu ver, possui pouca história. Mas não consegui pensar em outra mãe para colocar aqui, afinal a ideia de Esther é mesmo muito louca e nos faz sorrir aqui ou ali, mesmo que mal desenvolvida. :p

Mãe heroína
Uma mãe que faria qualquer sacrifício pelos filhos.





Em Sangue na neve, Tessa Leoni tem uma filha de seis anos, Sophie. Ela ama muito a garotinha e por ela, faria - e faz - qualquer coisa. Isso inclui se ver envolvida em um crime que pode levá-la à cadeia por muito tempo.
Simplesmente um dos melhores livros da minha vida. Um misto de suspense e superação que me deixou desesperada pelo final e mudou muito da minha visão de mundo.




Mãe relapsa
Uma mãe que não merecia ser mãe.



No livro Xadrez (que foi relançado pela Universo dos livros com capa nova e o título de Jogando xadrez com os anjos) Jane, na verdade, não é a mãe de Anny. Porém, é quem fica com a menina durante a infância dela e a responsável por transformar tudo em um inferno para a garota. Cruel, sem escrúpulos e cheia de ódio no coração, Jane não economiza quando o assunto é fazer a pequena Anny sofrer.
Ambientado na Alemanha pós Segunda Guerra Mundial, este é outro livro maravilhoso que já li há alguns anos e que hoje me dá um nó na garganta só de lembrar tudo o que ele contém. 


Mãe trabalhadora
Uma mãe muito dedicada à sua profissão.



Em Laços inseparáveis, Marian é tão dedicada à profissão que construiu um mundo perfeito para si, onde não existe lugar para filhos. Porém a vida é cheia de surpresas e seu passado literalmente vem bater em sua porta... E refazer o mundo dela.
O talento da Emily Giffin em me emocionar e criar histórias reais e cruéis não é segredo para ninguém, e com certeza neste livro ela conseguiu fazer isso mais uma vez e, de quebra, colocar sua protagonista como uma mãe muito dedicada à sua profissão.



Pai que é mãe
Um pai que foi mãe também.



Quando a mãe de Maggie foi embora, Mo assumiu o papel da figura materna e desempenha muito bem o papel, até que algo dá tremendamente errado. Isso, no entanto, não tem a ver com suas escolhas e não o impede de continuar tentando acertar com a filha.
Livro que eu só li depois de assistir ao filme (que eu adorava e depois passei a odiar, por não ter nada a ver com o livro) e que tem um lugarzinho especial na estante e no coração.





Mãe exemplar
Uma mãe que está muito perto da perfeição.

Questões do coração nos apresenta duas mães. Tessa Russo, que abandonou a vida profissional para ficar em casa com os dois filhos e Valerie Anderson, que é advogada e cria o filho sozinha. A vida dessas duas se mistura quando um trágico acidente acontece e, a partir daí, tudo fica mais difícil. Muitos erros, equívocos e dores se seguem, porém ninguém pode negar que, como mãe, essas duas dão o seu melhor, sempre.
Foi o primeiro livro que li da Emily e foi quando me apaixonei por sua escrita. Chorei horrores com o livro e até hoje não sei muito bem o que achei do final, apenas que pareceu fazer um pouco de sentido diante da situação. Um livro controverso e cheio de lições.






Travis, Trenton, Thomas, Tayler e Taylor Maddox são conhecidos dos leitores. Os irmãos Maddox são intensos, complicados e, algumas vezes, difíceis de lidar. Mas ninguém pode negar o quando Diane, a mãe desses cinco, é uma figura importante. Em todos os livros eles fazem questão de lembrar da figura materna, repetir alguma de suas frases ou falar sobre ela. Não chegamos a ler a história dela - o que seria ótimo, diga-se de passagem - porém acabamos ficando íntimos de Diana e acabei tomando-a como uma mãe exemplar.
Sei que fiz uma pequena alteração na Tag ao escolher três mães para responder a última pergunta, mas não consegui escolher entre Diana, Tessa e Valerie. De qualquer forma, ótimas mães nunca são demais, não é?