terça-feira, 17 de abril de 2012

Um dia.

Olá pessoas!
Antes da resenha, vou falar sobre o Salão do livro de Suzano, que eu fui no domingo... Bom, eu adorei e me imaginei sonhando, perdida entre tantos livros... A maioria dos livros estavam caros, mas eu consegui alguns achados mais baratinhos e comprei três...rsrs
Conheci alguns autores super fofos e adorei a experiência. Agora meu sonho maior é a Bienal de SP...rsrs
Assim que eu consegui um tempo, coloco as fotos que eu tirei em alguma rede social e deixo o link aqui pra vocês, tá? Mas já adianto que  tem umas 6 ou 7 fotos só, porque fui sozinha e estava cheio, então não deu para me sentir uma fotógrafa...rsrs
E, vamos para a resenha!


Dexter e Emma se conhecem no dia da formatura da faculdade, mas ele tem dinheiro, sonhos de viajar o mundo, autoconfiança e vem de uma família um tanto impetuosa e Em vem de uma família mais recatada, tem sonhos de mudar o mundo, participar de protestos e espalhar arte e cultura por todos os lugares.
Tão diferentes assim, é claro que eles encontrariam grandes empecilhos caso quisessem ficar juntos, mas Dex é praticamente incapaz de se envolver com apenas uma mulher e Em não ia admitir ser deixada de lado ou ser "a outra" e eles se tornam apenas amigos.
Amigos que seguem suas vidas, cada um caminhando para sua realização profissional e/ou pessoal e encontrando pedras e mais pedras no caminho.
Mas o tempo se encarrega de faze-los sempre se recordar do dia 15 de julho, o dia em que se conheceram...
E claro, de tentar uni-los da forma como devia ter acontecido há anos atrás, quando tudo podia ter sido diferente...


Ok, vamos lá... Diferentemente de 99% dos leitores e blogueiros, eu não me emocionei nem chorei. E sim fiquei muito brava durante toda a leitura. Fiquei revoltada com os personagens, com o rumo que a história tomou, com a narrativa... Sim, praticamente não gostei de nada.

Achei Dexter um personagem desprezível: imaturo, mimado e completamente egocêntrico. Emma é confusa e altruísta, mas isso a deixou boba demais. Tive vontade de gritar com ela diversas vezes. E Dexter já estava além dos meus gritos, eu queria poder simplesmente excluí-lo do livro.

A história em si é boa, e o modo como é contada é bem original, mas me desanimou bastante. Cada capítulo conta exatamente o dia 15 de julho de algum ano, desde quando eles se conhecem... E neste intervalo de um ano muitas coisas importantes acontecem e não são narradas enquanto coisas banais ganham um parágrafo inteiro só de detalhes que não interferem em nada na história... Acabei ficando meio perdida durante boa parte da leitura.

Comprei o livro por ler muitas resenhas falando que o livro era lindo e afins, mas não foi o que encontrei. Achei que foi uma leitura cansativa e só terminei forçada. Não queria abandonar o livro, mas também não estava ansiosa para saber o que aconteceria na próxima página. Não me arrependi de ter comprado e lido, pois eu sei que se não tivesse feito isso, ia ficar sonhando com a história e nunca ia sossegar, mas com certeza, foi uma das maiores, ou a maior, decepção do ano.
Eles falavam muito pouco do que sentiam um pelo outro: não havia necessidade de frases bonitas e pequenas atenções entre amigos tão experientes. (Pág 33).

Título: Um dia.
Editora: Intrínseca.
História: 1/5.
Narrativa: 1/5.